Enquanto houver, lembranças

Antes de começar este primeiro parágrafo, Barbosa ficou pensando no que escrever por aproximadamente trinta minutos até chegar à conclusão de que, se continuasse pensando no que escrever, não escreveria absolutamente nada.
Pior, como este espaço serve para reflexões acerca da vida de apenas um rapaz latino-americano, de fato sempre deve haver algo de interessante e que faça este ser iluminado parar alguns instantes num dia qualquer para refletir sobre o que escreve.
Por sorte, as lembranças do passado sempre vêm à tona nesses momentos de vazio intelectual profundo onde Barbosa se encontra constantemente.

Barbosa sempre foi apaixonado por música. Quando criança ficava maravilhado ao ver sua tia dedilhar as teclas do piano, tirando de lá deliciosas melodias melancólicas que, instantaneamente faziam com que Barbosa não ouvisse qualquer ruído que fosse, somente aquelas melodias açucaradas e de vez em quando o barulho sutil do pedal que fazia com que uma simples nota se transformasse numa longa e deliciosa viagem à lugar algum.
Com o tempo essa paixão por música foi ganhando força e o interesse em aprender surgiu, porém Barbosa poderá relembrar este aprendizado em uma outra ocasião mais apropriada. O clima para escrever algo sensato vai aparecendo aos poucos e o momento que tento descrever vai desanuviando e tomando forma na mente.

Em uma das férias escolares de Barbosa, com dez ou onze anos de idade, sua tia pianista escolheu Campos do Jordão para descansar por alguns dias, respirar novos ares e acompanhar mais de perto o Festival de Inverno, principal atração da cidade e que atraía turistas de diversos países.
Para ela, uma ocasião especial, um belíssimo vestido e um lugar no alto e à direita bem próximo do palco, no melhor estilo camarote caríssimo. Já Barbosa, desconfortável com um suspensório vermelho só pensava nas luzes da roda gigante do parque no centro da cidade, isso até os três minutos e dez segundos depois do início do Concerto.
Logo na entrada era possível tomar chá com torrões de açúcar à vontade. Barbosa nunca soube que chá era aquele que todos adoravam e chegavam a repetir, mas sente o gosto dos torrões de açúcar na boca enquanto escreve.

Já acomodado, Barbosa observava aquelas pessoas na parte de baixo e muitas outras nos camarotes ao lado, todas bem vestidas se endireitando nos assentos almofadados, falando baixinho e espiando o palco para tentar ver algo além da enorme cortina vermelha que insistia em balançar com a ajuda do ar condicionado. Podia-se ouvir claramente os últimos ajustes nos instrumentos, um sopro de leve no trompete, alguma nota vinda de um violino e, após alguns minutos o silêncio.

Enquanto um homem de braços compridos se apresentava à platéia logo depois que as cortinas se abriram, Barbosa via-se debruçado no parapeito daquele pequeno espaço por vezes frio, talvez procurando algo que chamasse sua atenção, enquanto sua tia não esboçava nenhuma reação e ouvia atentamente o que aquele homem estava falando.
Assim que o concerto começou Barbosa se viu hipnotizado pelo brilho daquele enorme piano preto e mais ainda pela música que era tocada. Aquele homem da apresentação movia os braços de um lado a outro, para cima e para baixo, e todos os músicos da orquestra com o olhar fixo em cada um destes movimentos davam sentido à melodia que saía do piano, transformando aquela música que por vezes Barbosa ouviu na sala de casa, em uma obra de arte de valor inimaginável.

Ao final do concerto a última lágrima já havia secado e a expressão de Barbosa dispensou qualquer comentário ou pergunta de sua tia, também encantada com o que acabará de presenciar, porém, muito menos surpresa e não tão encantada quanto Barbosa que assistiu um concerto pela primeira vez.
Quanto à música, anos mais tarde Barbosa soube que se tratava do Concerto para piano e Orquestra nº 1 em Si bemol menor, obra escrita pelo compositor Tchaikovsk entre novembro de 1874 e fevereiro de 1875.
Quanto à parte dos três minutos e dez segundos, adiante o vídeo até este ponto e verá que você com certeza já foi presenteado com esta maravilha criada por um gênio.

Realizar é preciso

Algum tempo se passou e este espaço acabou ficando desatualizado. Não por falta de assunto, mas por falta de tempo suficiente para dedicar a atenção e carinho necessários para se manter um blog.
Se bem que os motivos que levam Barbosa a manter este espaço são bem variados, mas o principal deles é mantê-lo como uma espécie de manual para o futuro. Ter informações e reflexões sobre o passado é considerado por Barbosa uma excelente ferramenta de aprendizado para aplicação em situações futuras.

É verdade também que, com muitos outros acontecimentos passados, Barbosa vem aprendendo muitas coisas de que pode tirar proveito no presente e futuro. A última verdade absoluta é que os sonhos que nos movem podem sim tornar-se realidade.
Barbosa está perseguindo um sonho e não irá se desviar do caminho até que este sonho se realize.

Falando de sonhos, é engraçado a forma com que os sonhos acabam se tornando tão importantes na vida das pessoas. Nos sonhos as coisas acontecem de acordo com nossos maiores desejos e aspirações, traçamos um caminho muitas vezes entre as trevas para no final chegarmos num imenso e belo jardim florido onde os pássaros cantam e a brisa leve refresca a pele molhada de suor. Em outras palavras, nos sonhos o final é desenhado da forma que quisermos e sempre nos saímos bem, sempre há o sucesso, sempre conquistamos.

O sonho é uma experiência única, vive-se muitos momentos que ao acordar serão lembrados, porém todas as experiências vividas nos sonhos é intocável, mesmo parecendo às vezes realidade. Isto não quer dizer que quando as pessoas dizem que, sonham em fazer ou ser, elas estão vislumbrando algo que não irá acontecer ou admitindo que seu sonho é apenas isto, um sonho.
Não há vida sem os sonhos. Chego até a dizer que se você não sonha, não há motivos para sua existência, não há motivos para acordar pela manhã e se levantar da cama.

Sonhar é preciso, porém é preciso sempre ver o sonho como um aprendizado para que este possa vir a se tornar realidade. Acreditar que pequenos momentos serão eternos é o papel principal que o sonho desempenha em nossas vidas e nosso papel é fazer com que os sonhos sobrevivam de forma que no futuro possamos alcançá-los.
Acreditar cegamente que um dia sua vida será plena em todos os sentidos é o primeiro passo para que ela realmente seja assim algum dia.

Dia após dia Barbosa vêm construindo tijolo por tijolo o muro que separa o sonho da realidade, deixando espaço para uma porta onde os dois extremos um dia se encontrarão. Da mesma forma que podemos viver momentos únicos dormindo, podemos relembrar bons momentos de fato vividos, proporcionados inicialmente por um sonho que se realizou e à partir daí poder sonhar com outras coisas mais.

E o mundo... ah, o mundo!!!

Barbosa vive.

O mundo não acabou, mas não perca as esperanças.

Quem sabe em 2012.

O mundo acabará depois de amanhã.

Antes de mais nada, Barbosa deseja que na sua lápide contenha a seguinte frase: à partir de agora não contem mais comigo.
Barbosa é brasileiro, casado, pai de dois filhos, e possui bens que deverão ser administrados pela sua família. Isto não precisa constar em testamento, até porque não haverá ninguém para ler. Barbosa não sabe nem se alguém irá ler este texto.

Esta pequena introdução é pura e simplismente para ilustrar as vontades básicas de Barbosa, visto que daqui a dois dias nem Barbosa, nem você que está lendo este texto existirá, e o responsável por isto leva a sigla LHC.

Na próxima quarta-feira dia 10 de setembro a humanidade presenciará um fato único, um dos maiores acontecimentos da ciência dos últimos tempos: a simulação do Big Bang, a grande explosão cósmica que teria dado origem ao universo.
A máquina responsável por este feito chama-se Large Hadron Collider (LHC) ou Grande Colisor de Hádrons, e tem por objetivo acelerar prótons a uma velocidade próxima à da luz fazendo com que eles se choquem entre si. O objetivo é fazer com que as partículas desintegrem-se criando novas partículas que, dizem, irá explicar a origem do universo.
O evento irá acontecer a 100 metros de profundidade na fronteira entre Suiça e França onde o túnel do LHC está localizado, em uma circunferência de 25 quilômetros de extensão.
Na realidade, a máquina já está ligada a alguns meses, mas não há motivos para pânico por enquanto. O auge deste processo, como citado, se dará na quarta-feira, onde os feixes de prótons serão lançados por toda a extensão do túnel do LHC devendo causar a explosão que dará origem à partícula responsável pela criação do universo.

Barbosa sabe que na teoria o objetivo final sempre é alcançado com brilhantismo, porém a realidade dos fatos é temerária entre outras mentes brilhantes da ciência.
Acontece que o processo de colisão de partículas pode desencadear a formação de pequenos buracos negros que, segundo esta segunda gama de cientistas, seriam capazes de aspirar o planeta. Agora podem entrar em pânico. (veja a simulação e sinta medo)
Imaginem centenas de milhares de pequenos buracos negros espalhados pelo planeta, sugando tudo e todos e por fim se tornando um gigantesco aspirador de matéria, será o fim.
Barbosa acredita muito mais nesta segunda parte do que no sucesso desta experiência por um simples motivo. Os próprios cientistas responsáveis por recriar o Big Bang não descartam a hipótese de surgirem os buracos negros, ou seja, a única certeza é que não há certeza alguma.

De qualquer forma, Barbosa está otimista e espera acordar na quinta-feira dia 11 de setembro e constatar que nada aconteceu. O problema disto é que se realmente nada acontecer Barbosa não sabe de onde irá tirar dinheiro para pagar sua Ferrari e pior, não terá como explicar em casa as fotos que sairão no jornal com o título "Dono de Ferrari se esbalda com mais de 100 mulheres em boate"

O sentido da vida e o suicídio

A pergunta é antiga, as respostas são variadas e as certezas, nenhuma. Afinal de contas, qual o sentido da vida?
Barbosa se fez esta pergunta ontem após receber uma triste notícia que o deixou chocado.
Um conhecido de Barbosa cometeu suicídio. Conhecido pois, o contato que Barbosa tinha com o mesmo resumia-se a um simples bom dia de vez em quando, ou um boa tarde num eventual encontro no elevador. Como em toda empresa existe a famosa "rádio peão", Barbosa sabia que se tratava de uma boa pessoa. Responsável, casado, filhos. Enfim, nessas condições Barbosa já concluíra que se tratava de um homem realizado, ledo engano.
Como notícias desta dimensão felizmente não é uma constante, o choque na hora obviamente é muito forte, ainda mais quando mesmo com quase nenhum contato você consiga se lembrar do rosto daquela pessoa. Por algum tempo Barbosa viajou em infinitos porquês que talvez pudessem justificar tal acontecimento, em vão.

Barbosa acredita que: Quando você se encontra em perigo, se por um acaso é mandado embora do trabalho, quando não sabe a hora que vai chegar em casa, quando se vê na mira de uma arma quando está prestes a ser assaltado e muitas outras situações que possa ser encarada como algum risco à você, o primeiro pensamento que toma conta de nós é um só, a Família.
E é isto o que mais impressiona Barbosa. Qual seria o grau do risco que este homem estava correndo, já que nem seu principal pensamento fez com que tal tragédia não acontecesse?
As pessoas vivem em conflitos com elas mesmas, mas Barbosa acredita que a base para amenizar estes conflitos ou pelo menos camuflá-los temporariamente é estar envolvido com a Família. Pensar na esposa, nos filhos, no lar, nas festas, nos amigos, em tudo que nos rodeia e que nos faz bem é a maneira mais eficiente de enfrentar os problemas da vida.

O sentido da vida? Barbosa não tem essa resposta e também não quer pensar nisto agora, talvez por medo de não encontrar a resposta que desejaria. Por hora Barbosa só lamenta o ocorrido e volta seus pensamentos à razão pelo qual é motivado a continuar lutando e enfrentando todo e qualquer perigo, sua Família.

A Terra continuará

Barbosa nunca tem certeza da estação do ano. Dia faz frio, dia faz calor, noutros chove e faz frio, ou ainda chove e faz frio e também faz calor. Os efeitos do descaso do ser humano com a Natureza faz com que Barbosa saia de casa numa linda manhã de sol, carregando blusa e às vezes guarda-chuva.
Passando por estas situações Barbosa se vê num novo mundo, onde todas as pessoas voltam a se preocupar com o meio-ambiente justificando suas ações com números alarmantes e estatísticas assustadores sobre o futuro do planeta.
Um exemplo do caos. Hoje vimos com bons olhos as empresas que possuem iniciativas para preservação da floresta amazônica, empresas que antes tinham a visão da Terra como simples objeto de consumo, ou talvez ainda tenham esta visão, porém se ficassem de fora da discussão sobre preservação do meio-ambiente acabariam perdendo credibilidade.
Enfim, estas empresas que se dizem preocupadas com a floresta amazônica investem em "cotas de preservação" (idéia que atualmente é clichê) que é sabido que a muito longo prazo podem dar algum resultado, mas para Barbosa esta idéia é só uma forma enganosa de tentar reparar os erros cometidos no passado, sem nenhuma perspectiva sobre o que vai acontecer no futuro.
A empresa vai até a mata fechada e derruba milhares de árvores que chegaram à fase adulta ao longo de muuuuuitos anos. Depois procura uma ONG qualquer e faz uma doação para garantir o reflorestamento da área desmatada. A ONG por sua vez compromete-se a plantar mudinhas que, nem Barbosa, nem o dono da empresa e nem mesmo a própria ONG irá viver tempo suficiente para avaliar o resultado deste processo.
O dono da empresa garante um "terreno no céu" com sua doação, a ONG aplica parte do dinheiro nas mudinhas, e todos ficam satisfeitos com suas boas ações desde que continuem lucrando. No final, se as mudinhas não vingarem, não haverá culpados pois cada um fez sua parte contribuindo para a preservação da floresta.
Concordando ou não, Barbosa sabe que qualquer idéia que tenha como princípio fazer curativos nas enormes feridas que sangram a floresta amazônica é válida e deve ser apoiada. Melhor fazer pouco e ter esperança do que não fazer nada e parar no conformismo, afinal de contas a Terra continuará.
Barbosa apenas lamenta que pequenas atitutes que deveriam fazer parte do dia a dia das pessoas tenham que ser adotadas apenas quando é a única escolha a seguir, e apenas quando pode-se tirar vantagem das ações.
Assimilando isto, Barbosa acha que mesmo com este céu azul acinzentado, vai chover.

A amnésia da sociedade e o analfabeto político

Impossível não comentar fatos políticos atualmente. As eleições estão chegando, e com elas, as mesmas perguntas de quatro anos atrás voltam a rodear a cabeça dos eleitores, que por sua vez, por não acompanharem fatos políticos, acabam por cometer os mesmos erros do passado, elegendo sem conhecimento alguém que num futuro próximo estará estampando as capas de revistas, envolvidos em escândalos de enriquecimento ilícito e demais crimes costumeiros atualmente.
No trabalho, quando Barbosa volta do almoço, brinca dizendo que almoçou com o "Pastor Garotinho", aquele da Rosinha (Garotinho), aquele que afim de ter seu nome limpo perante à sociedade recorreu a Deus, no mínimo suplicando para que os "fiéis" eleitores esqueçam seus erros do passado e na próxima eleição aprovem sua candidatura, aquele que usa a grande mídia para fazer lavagem cerebral à nível nacional se dizendo arrependido porém, desfilando em carro importado.
Barbosa, assim como outras pessoas fica indignado com certas atitudes dos políticos, mas o que mais entristece é a falta de memória do povo, a ignorância suprema da sociedade em grande parte burra, que no próximo mês irá conceder plenos poderes aos mesmos vigaristas que os prejudicaram em muitas situações durante os últimos longos quatro anos.

O Analfabeto Político - por Bertold Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que de sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

O poder de uma mensagem


Uma das coisas que Barbosa aprendeu quando criança foi fazer o bem sem olhar a quem. Com o tempo Barbosa amadureceu esta idéia e concluiu que fazer o bem só quando alguém está precisando não é uma conduta das mais admiráveis.
Não que Barbosa queira algum reconhecimento por fazer alguém mais feliz por alguns instantes, ou ser solícito em alguma tarefa, muitas vezes simples, para que seu nome seja lembrado e comentado por outras pessoas. O ato de fazer o bem não está relacionado somente à favor ou caridade, mas está relacionado também ao prazer de sentir-se bem.

Hoje Barbosa sentiu-se bem. Engraçado como atitudes simples, que muitos podem até julgar banais, alteram o rumo do seu dia completamente.

Barbosa mandou uma mensagem para o celular de uma pessoa que considera especial, sem nenhum motivo específico, apenas porque em determinado momento do seu dia sentiu vontade de mandar tal mensagem.

Acontece que, às vezes fazemos certas coisas que para nós não têm grande significado. No caso da mensagem por exemplo, seria uma coisa simples, corriqueira, que acabou se tornando um momento único no dia de Barbosa.
Uma simples mensagem para Barbosa, que chegou com tamanha importância ao seu destino, que alterou por completo o estado de espírito da pessoa que recebeu, fazendo até com que esta mudasse seu roteiro para o final do dia. Em vez de se deitar mais cedo para descansar, esta pessoa especial irá se preparar para receber o marido, com um belo jantar.

Ao saber disso minutos após ter enviado a mensagem, Barbosa surpreendeu-se com o resultado de uma simples motivação espontânea, que o deixou com grande satisfação.

À você que está acompanhando o resumo deste acontecimento fica a lição que Barbosa aprendeu hoje.
Faça o bem, sem olhar a quem, e sem esperar nada em troca. Quando fizer algo espontâneo e ao acaso houver retorno, surpreenda-se.
Agora peço licença pois uma pessoa especial estará me esperando para o jantar.

O início da Barbososfera

Antes de criar este espaço, Barbosa era apenas um leitor de diversos blogs que julgava interessantes. Nunca comentava, apenas gostava de ler e tentar entender o ponto de vista de cada blogueiro, tarefa difícil pois muito blogueiro não sabe o que quer da vida e não demonstra objetividade enquanto veículo de informação, apenas usa a estratégia de postar determinada notícia antes de outro blog para receber mais visitas e passar a idéia de pioneirismo em determinado assunto.
Veículo de informação, esta é a definição de Barbosa para blog, é apenas mais um veículo de informação, porém sua credibilidade é nula em relação às grandes mídias (rádio e televisão) pois do ponto de vista de quem escreve, o mesmo assunto pode gerar reações muito diferentes de um blog para outro, muitas vezes distorcendo fatos, o que não é nada bom.
Voltando à pequena introdução, hoje pensando como blogueiro, Barbosa chegou à conclusão de que o princípio de ser um diferencial entre os veículos de informação foi sucumbido por interesses. Falta vontade de ser diferente, de questionar, de criticar, de assumir uma postura, falta fibra e finalmente, falta vergonha na cara.
Barbosa não é contra a idéia de ganhar dinheiro com blog, mas por favor, façam isso com o mínimo de dignidade, não deixem de criticar o que não aprovam, falar bem de tudo e de todos em troca de pageviews e backlinks é enganar você mesmo.
Hoje em dia Barbosa não visita blogs pioneiros. Ficou tudo muito técnico e cansativo, os assuntos resumen-se à comentar fatos, e não a criar histórias. O reconhecimento para o pioneirismo perdeu espaço, tudo visando lucro e uma fama superficial.
Barbosa acredita no termo "fama superficial". Entre os milhões de blogs os blogs mais conhecidos atualmente, qual deles têm espaço na grande mídia? Qual deles têm o poder de mudar alguma coisa? Qual deles têm alguma influência na decisão das pessoas?
Nenhum, nenhum e nenhum.
Amadurecendo a cada dia as idéias, Barbosa só tem uma certeza. Falta sentimento e atitude na blogosfera e Barbosa se propõe a ajudar a resgatá-lo.